Panair do Brasil é um documentário de longa-metragem que resgata a história da empresa pioneira na aviação comercial brasileira, símbolo de modernidade e eficiência. A empresa viveu o seu auge na era JK. Ao tomar o poder, o regime militar passou a perseguiu a Panair do Brasil e seus dirigentes resultando na cassação de suas linhas aéreas em 1965. O filme mostra como a Panair do Brasil sobrevive ainda hoje no coração e na esperança da chamada Família Panair, composta por antigos funcionários e seus descendentes, que sonham com a volta de seus aviões aos céus brasileiros. O filme foi exibido no Festival do Rio, no Canal Brasil e na Play TV.
Três personagens femininas cujos nomes intitulam os três episódios da narrativa e que são marcadas em seus conflitos internos pela figura ausente do pai, durante a infância. Bárbara é uma escritora com insatisfações existenciais que não encontra apoio junto ao marido. Guida é uma dona de casa ciumenta e submissa que experimenta sonhos eróticos. Alba é uma jovem mentalmente desequilibrada, que se desligou de tudo á volta e , mergulhada em seu mundo particular vive de pequenas alegrias. Premiado no II Fest Rio com prêmio Pierre Kast; Melhor Música e Melhor Som no XV Festival de Gramado; Melhor Direção e Melhor Roteiro no XX Festival de Brasília e Melhor Fotografia no I Festival de Natal e prêmio Cabeza de Plenque para direção no Festival de Acapulco. Representou ainda o Brasil nos Festivais Internacionais de Málaga, Cartagena e Havana.
Numa pequena cidade do interior de Minas Gerais, Joel Maia, poderoso e violento fazendeiro, obriga seu filho Jaime a matar seu amigo de infância Fábio, filho de seu maior rival, por causa de um conflito em torno das terras disputadas pelas duas famílias. Jaime tem uma relação incestuosa com a mãe e não herdou os dotes violentos do pai. Ao forçar o filho a cometer o crime, Joel quer, na verdade, afastar o filho da mãe e traze-lo para seu mundo de violência. Arma tudo para que o filho seja inocentado. A mãe de Fábio, com a perda do filho, enlouqueceu e é internada numa clínica. A mãe de Jaime, abandona tudo e muda-se para Belo Horizonte. Joel Maia, sozinha e desesperado, suicida-se. Jaime casa-se, vai morar numa fazenda no interior de Minas Gerais e tem um filho, mas as lembranças do crime nunca o abandonaram. A mãe de Fábio foge da clínica. Mais um crime será cometido. Desta vez, Jaime é assassinado. Os crimes trarão abalos de graves consequência para ambas as famílias durante décadas. O filme foi lançado nos cinemas e exibido no formato de série na TV Cultura – SP.
Há muito que a produção audiovisual brasileira deve um trabalho de fôlego sobre o Marechal Candido Mariano da Silva Rondon. Um dos mais excepcionais brasileiros, descendentes dos brasileiros originais – os índios, aos quais dedicou sua vida, que o levou a formular, inspirado no Positivismo que abraçara como religião a célebre frase em relação a eles: “Morrer se preciso for, matar nunca.”. Este projeto se constitui na produção de uma série documental de cinco capítulos para TV, com cerca de 25 (vinte e cinco) minutos cada, sobre a vida e a obra de Rondon que possibilita grandes recursos históricos e visuais para um seriado de alcance popular, direcionado ao público telespectador. O projeto foi exibido na Rede Brasil, liderada pela TVE do Rio de janeiro e na TV por assinatura, através do Canal Brasil, canal dedicado exclusivamente à produção audiovisual brasileira.
Joana & Marcelo é a uma série de dramaturgia produzida em parceria com o Canal Multishow que teve três temporadas: “Mangueira – Amor a primeira vista”; “Mangueira – Amor Que Fica”; e “Mangueira – Amor Quase Perfeito”.Joana é uma antropóloga paulista que odeia carnaval. Marcelo, um executivo de marketing carioca que morre de amores pela escola de samba Mangueira. Destinos tão diferentes que mudam quando o terapeuta de Joana recomenda que ela vá ao Rio de Janeiro enfrentar o carnaval e trabalhar seus ódios. Com o carnaval sempre como pano de fundo, cada temporada desta comédia romântica tem cinco capítulos. Joana e Marcelo vivem, ao longo da série, encontros e desencontros para superar a força estranha que insiste em mantê-los separados. Joana ama Marcelo. Marcelo ama Joana. Mas nada é simples para este casal que como todos os namorados terminam em uma semana e na outra já estão juntos de novo. Como viver um grande amor separados por uma grande distância?
O programa Taru Andé levou o telespectador ao encontro da cultura indígena, em uma verdadeira viagem antropológica. A série, com 13 episódios, é apresentada pelo índio Ailton Krenak e percorre aldeias de 12 etnias diferentes, nos estados de Minas Gerais, Acre, São Paulo, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A série mostra a vida e a cultura de cada uma delas. Taru Andé é uma co-produção com a CNN e a Indiana Produções com recursos incentivados da Agência Nacional de Cinema- ANCINE. O ponto de partida é o Festival de Cultura Indígena Taru Andé, que acontece na Serra do Cipó, em Minas Gerais, e reúne tribos de diversas regiões do país. O primeiro episódio é dedicado a este encontro, idealizado em 1998 por Ailton Krenak, apresentador do programa. A partir daí o telespectador faz uma viagem por diferentes tribos brasileiras. Danças, crenças, modos de vida, linguagem, culinária e religião são alguns dos temas que Ailton propõe em cada um dos episódios. No segundo, o apresentador visita a tribo Pataxó e mostra, por exemplo, como a culinária local influencia a gastronomia da Bahia, com receitas cheias de molhos e especiarias. No terceiro programa, os Xakriabá apresentam o ritual Toré, assim como mitos e lendas do povo. A série foi premiada no FICA – Festival Internacional de Cinema Ambiental.
O “Gabinete do Dr. Arnaldo” foi concebido e apresentado pelo jornalista e escritor Arnaldo Bloch, o programa, definido por ele como o primeiro ‘Talkpsicoshow da TV Mundial’, é mais do que uma entrevista, é uma experiência onde a reflexão e o humor caminham de mãos dadas na direção de uma forma bastante insólita de autoconhecimento.
Em cena, Dr. Arnaldo conta com o auxílio de uma assistente de palco – a “mãezinha” – e com uma poltrona que fala, interagindo com o convidado e com o apresentador. O cenário expressionista, criado por Rafael Cabeça, é inspirado em elementos dos filmes Metrópolis – mas com ares de Copacabana-, e Gabinete do Dr. Caligari, e traz apetrechos cênicos que remetem a rituais de diferentes culturas mundo afora. Ao final da consulta – ou melhor – do programa, o entrevistado recebe um ‘diagnóstico’ sobre a conversa com o Dr. Arnaldo. “Criamos uma experiência pseudo psicanalítica com vários elementos do humor. Eu gosto muito do teatro do absurdo, de Ionesco e de Beckett, e isso pode ter influenciado na formatação do programa”, diz Bloch. O jornalista destaca ainda os aspectos do cinema mudo, usados tanto na encenação quanto na edição. “Sobretudo na dinâmica entre eu e a Mãezinha, a quem considero uma composição dramática chapliniana”, avalia ele, que estudou no Teatro Tablado na adolescência e está buscando um formato entre a persona tímida e atrapalhada de Arnaldo Bloch e a de um certo Doutor que vai nascendo à medida em que o programa é gravado. A primeira temporada contará com treze programas e a participação de convidados como a atriz Camila Pitanga, o rabino Nilton Bonder, o poeta Geraldo Carneiro, o músico Marcos Valle e o produtor cultural Perfeito Fortuna, entre outros. A série foi gravada e editada no bairro do Cosme Velho, no Rio de Janeiro, onde fica o estúdio do cineasta e produtor Marco Altberg, que assina a direção do programa.
Alberto e Lurdinha são um jovem casal, com as alegrias e tristezas comuns a casais de classe media brasileira. O que os diferencia foi um acaso. Um telefonema que não era para ter acontecido. Através de uma ligação feita por engano, Alberto descobre algumas verdades sobre as atividades profissionais de Lurdinha e, assim, estoura a crise no casamento entre eles. Alberto não aceita a nova profissão de Lurdinha, mas ela não abre mão do direito de buscar sua independência. Durante uma longa conversa telefônica, os dois relembram e vivenciam novamente momentos importantes da historia deles: o dia do casamento, o dia em que ele pediu a mão dela, entre outros. Na tentativa de superar a situação de impasse entre ambos, Alberto e Lurdinha expõe suas neuroses, preconceitos e contradições. Até que ponto homem e mulher estão dispostos a abrir mão de suas convicções morais, de seu machismo e feminismo, em nome de um casamento? “Metade Sexo, Metade Mussarela” é uma comédia romântica que procura discutir, de forma irônica e bem humorada, os rumos e desafios que se colocam para o casamento hoje em dia. Foi realizada com recursos do edital de telefilme do Ministério da Cultura.
Bancário luta para terminar um curso universitário e estabelecer-se como profissional. Estranhamente, sente perturbações desde menino. Nenhum médico consegue resolver seu caso. Ao consultar uma mãe-de-santo, esta confirma sua alta mediunidade. Ele larga o emprego estável para aprofundar-se no exercício de sua mediunidade e acaba se tornando um pai-de-santo. Festival Ibero Americano de Biarritz e Festival de Penedo, 81.
Zé, um nordestino, é recebido no Rio de Janeiro por seu amigo Preto, que acolhe em casa. Vai então arranjando trabalhos e biscates como pode, construção civil, esmola em frente a uma igreja e até participar de um programa de TV. Conhece Branca, uma jovem cega que ele salva de atropelamento. Prêmios de Melhor Filme – Júri Popular e Melhor Atriz e Ator Coadjuvantes no XV Festival de Brasília.
Longa metragem de animação que se passa na Itália em 1463, onde três jovens, Chris (12) Leo (8) e Lisa (8) vão descobrir os mistérios do povo de Atlântida e se deparar com sua besta mais feroz, o temível Nautilus. Esta criatura destrói todos os navios europeus que tentam cruzar o Oceano Atlântico. Eles vão encontrar uma maneira de derrotá-lo, o que tornará possível para Chris, no futuro, encontrar o caminho para a América. Estas crianças vão ser conhecidos nos próximos anos, como Cristóvão Colombo, Leonardo Da Vinci e Monalisa.
Trópico da Saudade, Claude Lévi-Strauss e a Amazonia relata as vivências do antropólogo francês no Brasil e entre os Nambikwara –povo da Amazônia do qual ele guarda suas mais saudosas memórias. A partir de entrevistas com Lévi-Strauss e citações de Tristes Trópicos, o documentário focaliza a viagem de Lévi-Strauss à Amazônia em 1938 e seu pensamento sobre o futuro da humanidade. O filme revela que os Nambikwara guardam uma viva memória da passagem do antropólogo e que este povo resistiu à destruição ambiental e às intervenções contra sua cultura, preservando ainda muito do que Lévi-Strauss presenciou.
Telefilme especial de fim de ano realizado para a Tv Record. “Um diretor de teatro, cinema e televisão convida um grupo de quatro amigos para uma reunião à noite num estúdio de filmagem. Assim que chegam, ouvem estupefatos a revelação que motivou a reunião: o diretor que os convidou anuncia que vai morrer no dia seguinte.
A partir dessa revelação, todos reagem contando casos que põem em jogo o amor, as mulheres, o destino, a felicidade e as grandes surpresas da vida – que podem ser tanto grandes decepções quanto muitas vezes grandes surpresas disfarçadas de decepções. Cada história guarda um segredo desconcertante – sempre envolvido pelo humor e a ironia que fizeram de Thomas Mann um autor tão único.”
Série em 26 episódios que aborda a trajetória dos jogos eletrônicos no Brasil, desde o ATARI, primeiro console a fazer sucesso, aos inúmeros jogos presentes hoje na Internet e às cada vez mais interativas tecnologias, como as presentes em jogos como o Wii. A série irá mostrar os números dessa crescente indústria, os grandes eventos, os personagens, os benefícios e as polêmicas em torno dos jogos, a criatividade brasileira, além de revelar os bastidores da criação, do desenvolvimento e da produção dos games, buscando os segredos por trás desse enorme sucesso. A série está sendo viabilizada com recursos do edital de Fluxo Automático da Riofilme e da Play TV.
Série documental de 13 episódios de 1/2 hora, que vai traçar um panorama da seleção e formação de novos craques de futebol no Brasil. É possível criar um ídolo dentro do próprio clube? Quais as técnicas e tecnologias aplicadas à formação de novos atletas? Como estamos preparando o futuro do futebol no Brasil às vésperas da Copa? Estas perguntas serão respondidas através de uma profunda investigação nas Categorias de Base e seus respectivos Clubes Formadores, buscando personagens únicos entre os jovens atletas, técnicos e os diversos profissionais envolvidos na sua busca e formação. A série foi viabilizada com recursos do edital de Fluxo Automático da Riofilme e da Discovery.
Série documental dirigida por Antônio de Andrade tendo como personagem central o músico e ativista social Marcelo Yuka que em cada episódio desafia você a refletir sobre os mais importantes temas de relevância da nossa sociedade. Utilizando recursos do cinema direto, o público vai poder entrar em contato com o olhar original de Yuka e acompanha-lo nessa jornada onde irá receber em sua casa convidados para entrevistas instigantes, atrações musicais para apresentações únicas e marcantes, abrindo as portas do seu universo particular e revelando muito mais do que seu dia a dia, sua maneira de pensar o mundo. A série está sendo viabilizada com recursos do edital de Fluxo Automático da Riofilme e da Play TV.
Especial sobre a UNE exibido na TVE contando a história do movimento estudantil brasileiro, da fundação da UNE até 1994. Traz depoimentos de ex-dirigentes da UNE e da UBES, bem como de outros agentes dessa história. Realizado com o patrocínio da Embratel em coprodução com a TVE/RJ e pelo CPCE/UnB.
Reality em 12 episódios para a MTV. 14 garotas disputam o coração de Supla morando com ele numa mansão, onde são desafiadas em diversas provas e atividades.
Realizado entre o início das reuniões da comunidade na quadra de ensaios e a apuração do desfile do carnaval de 1997, o documentário acompanha o trabalho que se repete todos os anos no barracão da Mangueira.
Com narração de Hugo Carvana, o documentário registra os momentos que antecederam o desfile das escolas de samba cariocas no carnaval de 1996. O público acompanha a concentração na Marquês de Sapucaí, espaço real e imaginário onde acontece de tudo antes do espetáculo.
A produção brasileira de Bioetanol, proveniente da cana-de-açúcar, é o tema do documentário “Sinal Verde”. Além de apresentar esta nova forma de biocombustível, o filme debate os desafios tecnológicos e as questões sociais, ambientais e econômicas envolvidas no tema. O deputado Alfredo Sirkis, Manoel Bertone e Eduardo Assad, dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, e Cícero Junqueira Franco, pioneiro do Proalcool, são alguns do entrevistados de “Sinal Verde”.